A artista utiliza a simplicidade e sensibilidade para desconstruir e reconstruir a natureza com toda sua expressão de comunicação. O trabalho não surge somente do abstracionismo simplesmente intuitivo, mas que tem sua gênese na abstração do vivenciado, experenciado, e sobretudo contextualizado na contemporaneidade, através de formas e cores pesquisadas e estudadas: cores e formas como um instrumento de leitura reflexiva.
Obra: Casarios AfroBrasilis
Livro Cristal de Talentos/ Bienal Internacional do Livro SP/2010
sábado, 29 de janeiro de 2011
ABSTRACIONISMO NO BRASIL
Tomie Ohtake
O abstracionismo surge com ênfase em meados dos anos 50. O curso de gravação de Iberê Camargo (1914-1994) forma uma geração de gravuristas abstratos, na qual se destacam Antoni Babinski (1931-), Maria Bonomi (1935-) e Mário Gruber (1927-). Outros impulsos aparecem com a fundação dos museus de Arte Moderna de São Paulo (1948) e do Rio de Janeiro (1949) e com a criação da Bienal Internacional de São Paulo (1951). Entre os pioneiros da abstração no Brasil, destacam-se Antônio Bandeira (1922-1967), Cícero Dias (1908-) e Sheila Branningan (1914-). Posteriormente, artistas como Flávio Shiró (1928-), Manabu Mabe (1924-1997), Yolanda Mohalyi (1909-1978), Wega Nery (1912-), além de Iberê, praticam o abstracionismo informal. O abstracionismo geométrico, que se manifesta no concretismo e no neoconcretismo também nos anos 50, encontra praticantes em Tomie Ohtake (1913-), Fayga Ostrower (1920-), Arcângelo Ianelli (1922-) e Samson Flexor (1907-1971).
Fonte: www.mundofisico.joinville.udesc.br